Ao longo dessa semana, você receberá, todos os dias, as 18h30, um resumo com tudo que aconteceu de melhor na maior feira de inovação e tecnologia do mundo, em Lisboa, para que você esteja a par de COMO PENSAM AS GRANDES MENTES - e quais os próximos passos para 2023!
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O EMPREENDEDORISMO NUNCA ESTEVE TÃO EM ALTA
Durante reunião no evento que compõe o aquecimento para o Web Summit 2022, o ministro da Ciência e Tecnologia de Portugal, Luciano Mazza de Andrade, e o embaixador do Brasil em Portugal, Raimundo Carreiro, trouxeram insights preciosos sobre o empreendorismo global.
Nos últimos anos, o empreendedorismo tem crescido bastante no país, que, por sua vez, tem incentivado a abertura de novos negócios, inclusive os criados por cidadãos estrangeiros. Isso acontece porque o governo do país sabe que apoiar os novos empreendimentos é uma das formas de trazer mais inovação e capital de investimento para Portugal.
No país, de acordo com dados recentes do Eurostat (serviço de estatísticas da União Europeia), no segundo trimestre de 2021, o registro de novas empresas aumentou em 36%. Assim, o país ficou apenas atrás da Irlanda no ranking de novas empresas.
Segundo um relatório da Racius, em 2021 foram criadas 39.010 empresas em Portugal. Mais da metade destas empresas foram registradas nas cidades de Lisboa (36,5%) e Porto (20,2%).
Os setores em que foram abertos os mais novos empreendimentos são, nesta ordem: atividades imobiliárias, comércio de venda direta ao cliente, informação e comunicação, finanças e comércio a varejo.
O Brasil fechou um acordo com o governo português para que as empresas e startups que desejam migrar suas operações para a Europa, possam estar em Portugal.
O empreendorismo está em alta - não só no Brasil - e o ato de expandir seus horizontes e contribuir com suas ações, levando ela a lugares ainda não explorados, é de extrema importância - e pode ser um baita impulso para você, em direção aos seus objetivos...
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E O BRASIL É EXTREMAMENTE BEM VISTO
Dando a continuidade à programação de hoje, participamos de uma série de reuniões, com aceleradoras de desenvolvimento, HUBS de soluções inovadoras e empresas interessadas em suportar o desenvolvimento de outras startups, principalmente no que diz respeito à expansão global, para toda a Europa - e não apenas em Portugal.
Uma coisa que ficou muito clara para empresas que trabalham com dados, ou com o digital, como um todo:
Se o cenário empreendedor é otimista, para nós, brasileiros, as coisas são ainda mais animadoras.
O reconhecimento de que o Brasil tem um potencial disruptivo quando o tema é empreendedorismo e transformação digital é uma unanimidade entre os líderes das principais representantes globais.
O Brasil é visto de fora como um país extremamente inovador e temos uma representatividade muito grande quando contamos o que fazemos, seja com as ferramentas de dados da Desbrava.ai, as soluções estratégias da A Era dos Dados, ou com quaisquer outras propostas inovadoras que tendem a resolver problemas e auxiliar empreendedores.
E não somos nós que estamos dizendo...
Dá uma olhada nos sites da Apex-Brasil, da Cross Atlantic Ventures, da Core Angels e do Sebrae, para entender um pouco mais sobre as oportunidades REAIS que existem para aqueles que pensam além...
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APRENDENDO COM QUEM CONHECE: AGATHA ARÊAS, VP DE LEARNING EXPERIENCE DO ROCK IN RIO
E, finalizando o dia de hoje...
Participamos de um workshop extremamente enriquecedor com Agatha Arêas, vice-presidente de Learning Experience do Rock in Rio - um dos maiores festivais de música do mundo.
Entre os inúmeros insights, optamos por destacar duas lições principais:
1 - Toda empresa, independente de seu tamanho ou setor de atuação, deve ter, desde o início de seu desenvolvimento, o pensamento GLOBAL. E o que é isso?
Não se limitar à regiões específicas. E isso diz respeito a cidades, estados e até mesmo países.
Não trata-se de forçar uma aceleração de crescimento, mas sim, sobre não contentar-se com pouco. As etapas fazem parte da jornada - e não é necessário apressá-las.
O Rock in Rio é o exemplo perfeito disso: começou como um sonho, em 1985, no Rio de Janeiro, mas hoje já se estende a outras grandes cidades espalhadas no mundo todo, tais como Madrid e Lisboa, por exemplo...
2 - Estar SEMPRE atento às DIFERENÇAS CULTURAIS, já que fazer a transição para outra região, ou outro país, pode ser mais complicado do que se imagina, se não levar-se em consideração que regiões diferentes representam maneiras de pensar diferentes e culturas diferentes, que englobam ideais, princípios, hábitos e visões de mundo, por exemplo.
Portanto, menosprezar essas questões é dar um tiro no próprio pé, já que, independetemente do grau de sucesso que obteve em sua terra natal, uma empresa PRECISA saber se adaptar, caso deseje explorar novos territórios. Caso contrário, o fracasso é certeiro... E pode representar prejuízos expressivos.
Lembre-se disso... Pense grande!
O brasileiro tende a se subestimar, mas, quem vê de fora, pensa exatamente o contrário.
Valorizemos nossos empenhos, pois, em muitas das vezes, os outros os valorizam, mais do que nós mesmos, os verdadeiros responsáveis.
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Gostou desse conteúdo? Ele é resultado do esforço do time do ecossistema de aprendizado A Era dos Dados.
Amanhã, as 18h30, estaremos de volta, trazendo todas as novidades sobre o INÍCIO OFICIAL do Web Summit 2022.